Semana passada, recebi aqui em casa o jornalista André Zenobini e o fotógrafo Leandro Carvalho, do Jornal Agora, para uma reportagem sobre o meu trabalho. Nem sei como consegui guardar a informação até agora!!! A matéria é capa do caderno Mulher Interativa e fiquei super emocionada com a chamada: Desenhos de Lidiane ganham o mundo. É muito amor no meu coração ♥ ♥ ♥
Achei a abordagem do texto muito carinhosa, o que me deixou extremamente feliz! Falo um pouco da minha história com o desenho, como uso o blog para divulgar meus trabalhos e, claro, tem destaque também para a exposição Catrinas, que acontecerá no final do mês.
Quero agradecer ao André e ao Leandro, pela matéria, e ao Jornal Agora, pelo espaço de divulgação dos artistas da cidade. Quem quiser ler a reportagem na íntegra e conferir outros assuntos interessantes, basta acessar o link abaixo, ou comprar seu exemplar na banca. ;)
UPDATE: Ontem escrevi este post tão afobada, que acabei esquecendo de falar algumas coisas que gostaria muito. Primeiro, o desenho que está na prancheta é o esboço para a marca da minha grande amiga Simone, a Tricoteira de Plantão. Também deu para ver um pouquinho mais do meu quarto/atelier e das coisas novas que coloquei na placa, incluindo o retrato feito pela Thaís Martins. Gostei bastante das fotos, eu fico muito apreensiva quando não me photoshopo (acho que não me photoshoparam!!! hahahaha). E por fim, foi bem legal ver o texto do blog e a importância deste espaço levando seu devido crédito. Amei a diagramação, toda lilás e rosa. Estou muito orgulhosa, agradeço de coração a todas as manifestações de carinho que recebi de ontem pra hoje. Não foi fácil competir com o último capítulo da novela, mas meus amigos fizeram com que a repercussão no Facebook fosse incrível! ;)
Abraços,
Lidiane :-)
Tenho muito orgulho, tu merece isso é muito mais sempre vou torcer por ti e te apoiar.
ResponderExcluirte amo.
Obrigada amor, vc também faz parte de todas essas conquistas!
Excluir<3 <3 <3
Te amo!
Bjs
Olá, Lidiane!
ResponderExcluirMeus parabéns pela matéria no caderno Mulher Interativa!
Dá orgulho de ver uma artista rio-grandina ser destaque! Aliás, um merecido destaque!
Meu parabéns!
Só teve um detaque que me chamou para o diálogo: quando falas que "desenhar não é um dom vindo dos céus: é estudo, prática e dedicação".
Bem, lembro que essa foi uma das "primeiras lições" que aprendi ao entrar na Furg. Lembra ainda o quanto me decepcionei com ela.
Carregava um peso desde então! Parei até de desenhar! Me desfiz de meus desenhos antigos (rostos de mulheres e animais, paisagens e etc), pois eram desenhos sem validade, pois não eram fruto de nenhuma ralação... vinham fácil de mim! Meu desenho era solto e eu me divertia muito ao fazê-los... como poderia ser arte?! Foi com este pensamente que saí da Furg, foi com esta carga que me formei em Artes...
Só anos depois de formado, ao cursar a especialização é que tive a sorte de ter uma professora Marlen de Martino, que defende, sim, da existência do dom nas Artes!
Um filme que fala muito bem disto é "Amadeu" (1984 - Milos Forman), onde compara Salieri, um artista técnico e mecânico com Amadeus Mozart, um artista irreverente, irresponsável, mas que compunha com alma, por meio do seu dom!
Claro que concordo com o fato de ser necessário estudo, prática e dedicação... mas sem o DOM, a coisa fica mecânica, robótica e sem alma!
Porém, ainda de acordo com a professora Marlen, o dom não deve ser entendido como uma bênção divina, mas como uma maldição! É algo que escraviza! É como fica denotado no título do teu blog: "desenhar é preciso"... ou seja, estás presa a esta necessidade, és escrava da arte!
Bem, não quis simplesmente discordar de ti, mas te convidar ao diálogo a respeito disso.
Mais uma vez, parabéns!
Atenciosamente,
Lorde Lobo
www.lordelobo.com.br
contato@lordelobo.com.br
Oi Lobo!
ExcluirBah, que legal te ver por aqui. Muito obrigada pela visita e pelo comentário. E vamos dialogar sim!!! Acho que essa é uma discussão que precisa ser fomentada. Eu vou te contar um fato que aconteceu comigo: certa vez, me disseram que o que eu desenhava era muito fácil, qualquer um fazia. Na época, isso me abalou muito, fiquei entristecida não com quem disse, mas comigo mesma. Pensei: poxa, eu estou na faculdade e sou incapaz de produzir, de criar! E parei. Fiz a mesma coisa que tu: joguei vários desenhos fora, parei de desenhar por anos, fui fazer outras coisas. Me doía saber que aquilo que eu sentia tanto prazer e que me desafiava, não tinha importância, podia ser feito por qualquer um. Era como se eu não estivesse colocada no meu próprio trabalho. Daí, quando resolvi fazer o mestrado, decidi que precisava retornar a desenhar, voltar a pensar na minha prática, no que me levou a cursar Artes Visuais. E, aos poucos, voltei. Se olhares os desenhos do início do blog, podes ver a dificuldade que encontrei para retomar meu traço, o gosto pelo desenho mesmo.
Quando coloquei essa questão do dom divino, quis dizer que não basta só gostar, deixar fluir o traço, tem que lidar com essas coisas também, peneirar a crítica, estudar, treinar, para poder rebater com propriedade quando alguém te desafia. Não sei nem se a palavra certa seria dom, mas sensibilidade, inclinação, vontade! Pois é essa vontade que vai mover. Não conheço a Marlen pessoalmente, mas ouço muito sobre ela, que bom ter uma pessoa dentro da FURG disposta a retomar essa discussão.
Obrigada mais uma vez, vamos dialogar!
Abraços :-)
E eu gostei muito da analogia que fizestes com o nome do blog, estou sim presa à esta necessidade: de criar, de desenhar!
ExcluirQue bom que estás aberta ao diálogo! Ainda mais quando o assunto é Arte!
ResponderExcluirPois é... as vezes as pessoas matam com as palavras... ou somos nós que nos deixamos morrer por elas... não sei.
Tenho medo de pensar que, mesmo que sem querer, eu possa ter assassinado artisticamente alguém. Espero que nunca tenha feito isso, mas se tiver feito, espero muito mais que esta pessoa possa renascer! E o bom é que a Arte nos permite tais renascimentos, assim como eu e tu já fizemos!
Mais uma vez, parabéns!
Pretendo visitar a tua exposição!
Grande abraço!
Sim, as pessoas precisam estar abertas ao diálogo, afinal, a arte se dá na interação com o outro, não só arte, tudo na nossa vida tem uma contrapartida. Poxa, lembrei de uma postagem que uma amiga fez no Facebook, a Cibele, do desenho de uma mão, e tinha toda uma história com uma aula tua, não sei se lembras, e anos mais tarde ela redescobriu esse desenho e desencadeou várias lembranças... e é isso aí, renascer nessas ações que parecem pequenas, mas que no fundo nos fazem ter orgulho de não termos nos tornado quem tanto temíamos. ;)
ExcluirTe esperto na exposição!
Abraços :-)
Lidy que loucura!! Estou emocionada com a proporção de tudo isso. Fico muito feliz de ver que a Lidy, minha professora de lápis de cor, minha amiga mais íntima, meu exemplo com artista esta tornando real o que vinha pretendendo a tannnnto tempo. Sinto orgulho de ti pela pessoa que é, pelo disciplina contigo mesma. Mais uma vez, estou muito feliz!!! Parabéns
ResponderExcluirDê, eu estou passada, não esperava que fosse repercutir desse jeito. Quando vi o jornal pulei, ri, chorei hehehehe, bem louca mesmo. Eu lembrei direto das aulas de lápis de cor, das nossas tardes de desenho, dos catálogos da Victoria's Secret cheios de poses e modelos... e todo esse trabalho se concretizou. E eu tenho muito orgulho de dividir isso contigo, de estares sempre comigo, em todos os momentos. Sabes que foi difícil retornar, mas não vejo mais a minha vida sem desenho!
ExcluirObrigada por tudo amiga, de coração! Sabes o quanto te adoro e o tanto que tem da nossa produção lá da graduação aqui.
Beijos :*