Ontem a atriz Marilyn Monroe estaria completando 92 anos, caso estivesse viva, e várias homenagens a esta lenda do cinema se espalharam pela internet. E eu resolvi pagar uma dívida antiga, que era fazer um retrato digno da diva, já que todas as minhas tentativas anteriores foram bastante insatisfatórias.
Num esforço hercúleo, vasculhei meus álbuns do Picasa e descobri este estudo aqui, que até estava bom pela época em que foi feito - 2010, depois de anos sem desenhar - e este outro aqui (da mesma época, vai entender), que apesar de até ter sido publicado numa página dedicada à Marilyn, está o quadro da dor.
Voltando para o presente, achei que era o momento mais apropriado para colocar novamente meus aprendizados em prática e utilizar justamente a minha zona de conforto - o grafite - para entregar um retrato minimamente fiel, com todas as proporções no lugar. Acho que consegui, finalmente!
Já no primeiro rascunho passado a limpo consegui ver semelhança com a foto que peguei como referência. Geralmente vejo os artistas optando por imagens icônicas da atriz, com seus lábios vermelhos e poses sensuais, mas achei esta foto tão meiga e delicada, quase passando uma paz de espírito, que decidi utilizá-la como ponto de partida.
Trabalhei somente com o lápis 4B da Staedtler e esfuminho, e essa caneta dourada da Pentel para a coroa. O papel utilizado foi o Canson XL Croqui. O resultado:
Acredito que consegui chegar ao meu propósito, ainda dei uma leve mexida no Photoshop para arrumar algumas coisas que ficaram fora de lugar. Gostei de como a textura e o tom amarelado do papel deram um ar vintage, que combinou muito com a ilustração. Eterna! 💋
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