#1 Blue

28/04/19


Resolvi fazer uma pequena série de três trabalhos (a princípio), utilizando lápis de cor, que é o material para o qual eu sistematicamente volto quando preciso trabalhar com cor, mas não estou conseguindo usar aquarela.

Por enquanto, essa série não tem nome, estou mais preocupada em ter uma rotina de desenho do que em criar coisas perfeitamente acabadas. E também é uma oportunidade de usar o estojo de lápis Rijksmuseum Bruynzeel, que é absurdamente lindo e com cores altamente pigmentadas, e também os SuperSoft da Faber-Castell, que apresentam cores bem semelhantes, porém mais suaves, proporcionando misturas interessantes.

Fiz somente uma foto do esboço inicial, que compartilhei nos stories do Instagram, pois também não me preocupei em parar e fazer vários registros, acho que isso me atrapalha um pouco. Coloquei um vídeo para rodar no celular e deixei ele de lado durante a pintura.


Sobre os lápis de cor da Bruynzeel

Eu já conhecia a linha 8815 de lápis grafite, tenho um 5B super macio e gostoso de trabalhar, mas confesso que fiquei receosa de comprar os lápis de cor e me decepcionar, sou bastante apegada aos Polycolor. Procurei alguns vídeos e resenhas, confesso que não achei muita coisa, mas decidi arriscar mesmo assim. Essa edição é especial, em parceria com o Rijksmuseum, e traz na embalagem obras de diferentes artistas que estão no acervo da instituição. Nesta que comprei é A Leiteira, de Johannes Vermeer.


A seleção de cores é muito semelhante aos SoftColor, da Faber-Castell. A grande diferença vai ficar por conta da alta pigmentação dos Bruynzeel e da maciez da mina, que desliza muito suavemente e entrega bastante cor ao papel. A título de comparação, os da Faber são menos intensos, porém, ao usar as duas marcas em conjunto, consegui fazer misturas muito interessantes e chegar nas tonalidades desejadas, como no cabelo da figura: 3 cores de Bruynzeel e uma de SoftColor.

Os detalhes em dourado ficaram por conta de uma nova caneta que também adquiri, da Uni Paint. Ela une o melhor de dois mundos: a pigmentação da Posca e a precisão de uma caneta gel, e tem uma coloração linda (pena que o scanner matou o dourado na arte final, mas dá pra ter uma noção nas fotos).


Materiais utilizados

- Papel Nostalgia Hahnemühle;
- Lápis de cor Rijksmuseum Bruynzeel;
- Lápis de cor SuperSoft Faber-Castell;
- Caneta dourada Uni Paint;
- Multiliner Pigma Sakura.
E sempre passo um verniz fixador ao final, para segurar tudo!


As próximas da série também terão cabelos coloridos, mas ainda estou decidindo quais cores. É uma forma de sair da mesmice e usar as tonalidades mais bonitas e diferentes. Mês de maio está quase aí mas, sinceramente, não sei se participarei do MerMay esse ano... Se eu fizer algum trabalho, será único, e não uma ilustra por semana.

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